segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Detalhes na Decoração - Espelhos

Os espelhos parecem ter um componente mágico que nos levam para outra dimensão… Eles embelezam, trazem luz, ajudam a “aumentar” os espaços, como estamos todos cansados de saber. Bem ou mal usados, são poderosos!
Veja alguns ambientes em que eles aparecem em grande estilo, tendo como principal função:
Decorar ( e trazer mais luz para o ambiente):



Dar a sensação de maior espaço:



Sendo espelhos mesmo para o usuário se observar:



Iluminar (e no primeiro caso também da sensação de maior espaço).




Postado por: Jhonatan Mendonça







domingo, 30 de outubro de 2011

Mudando para Melhor!


Prazos curtos e orçamentos apertados. Parece repetitivo, mas esses são sempre os desafios que os arquitetos e decoradores encaram na vida real.



Lavabo antes

Lavabo antes. O antigo lavabo era muito antigo e escuro e os jovens clientes da arquiteta paulista Eliana Bovo queriam ambientes modernos na casa recém-adquirida.

Lavabo depois

Lavabo depois. A solução encontrada por Eliana Bovo foi trabalhar com as linhas curvas do móvel e do espelho. As paredes foram revestidas com papel vinílico, dando praticidade, leveza e sofisticação ao novo lavabo. Projeto de Eliana Bovo.

Jardim Japonês antes

Jardim Japonês antes. O Jardim Japonês que circundava a casa de 1970 não agradou os novos proprietários. Eles contrataram as arquitetas Camila Fausto Villanacci, Juliana Sinta e Mariana Sahatdjian, do Nova Arquiteta em São Paulo.

Jardim Japonês depois

Jardim Japonês depois. Após um longo tempo de obra - cerca de um ano e meio - o jardim foi transformado em um espaço de lazer com uma piscina, de 1,20 x 3m, revestida de pastilhas pelas arquitetas Camila Fausto Villanacci , Juliana Sinta e Mariana Sahatdjian

Cozinha antes

Cozinha antes. O azulejo e os armários envelheciam a cozinha da casa das clientes das arquitetas Camila Fausto Villanacci, Juliana Sinta e Mariana Sahatdjian. “Azulejo revela a idade da casa ...”, explica Juliana.

Cozinha depois

Cozinha depois. A solução encontrada pelas arquitetas foi tirar todo o azulejo e pintar a cozinha. “Traz uma praticidade e não suja”, explica Juliana Sinta. O projeto também restaurou a bancada de mármore e manteve o piso de granito.

Banheiro antes

Banheiro antes. O banheiro, que servia a um menino e a uma menina, estava com a decoração desatualizada e, quando as crianças queriam usá-lo ao mesmo tempo, sempre havia conflitos.

Banheiro depois

Banheiro depois. A arquiteta gaúcha Kaira Niciani Doebber trocou todos os revestimentos do banheiro. Ela optou por uma cerâmica comum com brilho para as paredes e pastilhas vitrificadas pigmentadas para dar os detalhes em verde e lilás. O boxe foi feito de vidro e duas pias foram incorporadas ao projeto para que as crianças não brigassem mais. Kaira deixou prateleiras abertas embaixo da pia para manter a praticidade do ambiente


Quarto antes. Um quarto da tia solteira que deveria ser transformado em quarto de adolescente. Tal foi o desafio de Kaira Niciani Doebber para esse ambiente em Porto Alegre.

Quarto depois

Quarto depois. A principal mudança na suíte foi a criação de um closet. Para isso, a arquiteta gaúcha rebaixou o forro com gesso. Kaira ainda explica que no quarto a marcenaria foi a grande diferença já que todas as divisórias foram feitas com móveis. “Antes era um grande quarto mal aproveitado, agora ele tem penteadeira, espaço de estudos e closet”, conclui.


Apartamento antes. Os arquitetos Cláudia Bitelo e Gabriel Horbach tiveram que enfrentar o desafio de decorar esse apartamento de 42m² em Nova Hamburgo, Rio Grande do Sul.

Apartamento depois

Apartamento depois. Nesse apartamento de 42 m², a parede deixava a TV muito próxima ao sofá, os arquitetos decidiram então recuar 28 cm até a coluna do prédio. Para criar uma textura diferente, um tecido dublado foi colado na parede de gesso. A bancada da TV de Plasma se transformou no destaque do ambiente.

Postado Por: Renato Pagani André

sábado, 29 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A arte de Iluminar!

A arte de iluminar! fonte da imagem: site La Lampe .
“Quanto menor for o esforço de adaptação do indivíduo, maior será sua sensação de conforto.” site Osram .
Para um ambiente aconchegante e acolhedor você não vai precisar somente de móveis, tapetes, adornos e pinturas de paredes. Pois nada terá o mesmo valor se a iluminação não fizer parte desse contexto. E não falo aqui de luminária de design ou de moda, mas sim do efeito de iluminação, esta sim dará o resultado esperado para o ambiente proposto.
O efeito de iluminação é muito importante para cada ambiente, saber qual sua função (se é trabalho ou descanso), saber o perfil do usuário (seu cotidiano, a idade), e observar a decoração do ambiente. Principalmente no que se refere as cores e texturas.  Esses itens interferem e muito no efeito de iluminação desejado. Antes de sair “salpicando” o teto de luminárias, faça um estudo mais adequado e cauteloso sobre o ambiente a ser projetado, e nada melhor do que consultar alguém que seja especialista na área de iluminação, pois iluminar não é uma tarefa fácil, existem muitas informações e detalhes técnicos. Como todo e qualquer projeto, é melhor analisar muito bem antes de executá-lo. Assim estará evitando transtornos e desperdício de tempo e dinheiro com obra.
LUZ AMBIENTE e a iluminação geral de um ambiente e que pode ser classificada em luz difusa ou luz indireta. Esse tipo de iluminação não tem intenção de ressaltar algum tipo de objeto, mas ajuda na percepção de um todo do ambiente e tem maior flexibilidade na disposição interna dos ambientes. É um tipo de iluminação que pode ser usada em qualquer ambiente na casa, mas também em salas ou quartos. Nestes casos é sempre bom ter outros tipos de fonte de luz que possam modificar a intensidade de luz, pois nem sempre se quer luz total.
                                          
Este ambiente está com iluminação geral, iluminado por inteiro e sem sobras. Fonte da imagem: site Portal Casa & Cia .
LUZ INDIRETA: esse tipo de iluminação trabalha por meio de reflexão onde o facho de luz é direcionado para cima e reflete no ambiente. É uma luz mais suave e agradável, pois a fonte de luz não vai diretamente aos olhos, se vê somente o efeito já produzido. Esse tipo de iluminação pode ser adotado nos ambientes como salas e quartos para se obter o efeito de luz indireta. Para isso é necessário escolher a luminária correta que esconda a lâmpada e faça a reflexão. Por exemplo: luminárias de piso, plafons, arandelas e detalhes de gesso.                                            
                                     
Este ambiente é um bom exemplo de iluminação indireta, com as luminárias de piso nas laterais do sofá e odetalhe de gesso no teto. Esse tipo de detalhe de gesso é chamado de “rasgo” e sua fonte de luz é com lâmpada fluorescente tubular, e por ser uma sala, ambiente onde recebemos visitas e ambiente onde descansados também, então a luz deve ser amarela para criar mais aconchego. Fonte da imagem: site La Lampe .

LUZ DIFUSA: é uma luz mais homogênea que distribui por igual no ambiente. Esse tipo de luz é mais versátil, pode-se utilizar em qualquer ambiente, como salas, quartos, banheiros, cozinhas, garagens e corredores. Mas lembre-se, se for sala e quarto é importante ter outros tipos de fonte de luz, pois nem sempre deseja-se somente luz geral no ambiente.
                             
Este ambiente está com  fonte de luz difusa, proporcionado por dois pendentes de vidro leitoso. Fonte da imagem: site Vistosi 


Outro exemplo de ambiente com iluminação difusa. Nessa foto podemos observar a mistura da luz artificial e a natural. Mas propositalmente, a luz do dia é uma luz difusa, clara e homogênea. Fonte da imagem: site Vistosi .


Este lavabo é um exemplo de uma mistura de iluminação difusa com iluminação indireta. Que é proporcionada pelo plafon de acrílico no teto que é a luz difusa e lâmpada fluorescente tubular atrás do painel do espelho que é a luz indireta. Neste caso as duas fontes de luz se complementam. Fonte da imagem: site casa.com.br .

A ILUMINAÇÃO PONTUAL ou de destaque é o tipo de iluminação que cria centro de interesse para algum tipo de adorno, um móvel ou uma tela. É uma iluminação que proporciona mais luz e sombra, uma vez que o facho de luz é concentrado o restante fica com sobra. A luz pontual pode ser também luz de tarefa, como luminárias de leitura que tem uma função específica de pontuar a luz na área de trabalho.
                            
Outro exemplo de iluminação pontual direcionando e destacando para os quadros acima do aparador. Percebe-se o efeito de luz e sombra, com a concentração de luz nos quadros e margem de sombra, ou penumbra no restante do ambiente. Fonte da imagem: site Portal Casa & Cia, Uol. 


Este é um ambiente que demonstra a iluminação pontual de tarefa, onde o facho de luz é direcionado conforme o interesse do usuário. Fonte da imagem: site Vistosi .
ILUMINAÇÃO DECORATIVA é uma luz mais aconchegante, a intenção dela não é “iluminar”, mas sim deixar oambiente acolhedor. Para esse tipo de iluminação pode-se usar abajur, dispositivos de dimmer, ou mesmo com outros elementos decorativos como velas.
                                                     
Ambiente com efeito de iluminação decorativa, proporcionado uma luminária de pé com cúpula. Fonte da imagem: site La Lampe .
ILUMINAÇÃO FUNCIONAL como o próprio nome diz ela deve ser funcional e está relacionada a estimulação da atividade física e mental. Esse efeito ajuda na percepção do ambiente como um todo. É muito utilizado em ambientes comerciais ou residenciais como cozinhas, lavanderias, escritórios, academias ou outro tipo de ambiente que exige boa iluminação para atividade.
                               
Esta ambiente de recepção comercial está utilizando uma iluminação funcional e de luz geral, para se obter luz por um todo. Fonte da imagem: site ArcoWeb 


Nesta cozinha a iluminação funcional foi bem explorada, com um pendente de luz difusa localizada no centro do ambiente e distribuindo luz no ambiente em geral, e como segunda opção, na bancada foi projetado um tampo iluminado, favorecendo na manipulação e boa visualização dos alimentos. Fonte da imagem: site Decoração e Construção. 
ILUMINAÇÃO CÊNICA, esse é o efeito de luz mais atraente de todos.  Em ambientes como salas e home theater é onde recebemos visitas, então sempre queremos deixá-lo o mais aconchegante possível, uma luz mais intimista e convidativa. Pode-se dizer também que é uma luz teatral, pois transforma o cenário com efeitos de luz e sombra, destacando móveis e objetos estratégicos, fazer demarcação de piso e circulação. O ideal neste caso é deixar os circuitos o mais separado possíveis, pois assim você pode brincar com os cenários.
                                   
Outro exemplo de ambiente com iluminação cênica, está iluminado de forma estratégica, no revestimento da parede, na marcação do piso e etc. Esta iluminada de forma que convida o usuário a sentar e descansar, assistir TV ou mesmo para conversar com os amigos. Fonte da imagem: site Decoração e Construção .

LUZ DE EFEITO, bem até agora vimos que a luz tem função de iluminar o ambiente ou destacar algum objeto desejado, mas no caso da iluminação de efeito é a luz o centro de interesse, com cores, formas e desenhos.
                                    
Nesta foto podemos ver o efeito de luz que as arandelas proporcionam, quando acesas elas fazem uma“escultura” de luz desenhando a parede. Fonte da imagem: site Vistosi .


Neste caso a iluminação está colorida. E como hoje existem vários tipos de lâmpadas coloridas, como LED e fluorescentes, só dependem da imaginação e criação para projetar um ambiente atraente. Fonte da imagem: siteLaLampe. 
Observação: nem sempre o “faça você mesmo” é o mais barato, é muito importante a contratação de um arquiteto, designer de interiores ou lighting designer para elaborar um projeto que fique interessante e adequado ao perfil do cliente.  A iluminação precisa ser projetada de forma racional, pois ela pode apresentar aspectos negativos ou positivos, como bem estar, desconforto, concentração ou dispersão dependendo da forma como foi executado.

CURIOSIDADE SOBRE: Iluminação “Director’sRoom”

O Director’sRoom é um conceito de iluminação totalmente inovador pensado pelo designer Luca Ranconi para a Artemide. Concebido como um mini cenário autónomo, trata-se de um ponto de luz em forma de janela que permite simular diferentes ambientes em função da hora do dia.
Do amanhecer ao anoitecer, passando pelo sol pleno do meio-dia ou da noite estrelada, o Director’sRoom propõe até onze atmosferas diferentes e uma grande quantidade de tons de luz. Dá sobretudo um outro sentido à luz, quebrando as fronteiras entre o natural e o artificial.

Postado por :  Alisson Rosa